17 de março de 2014, às 10 horas 53
minutos. Pensamento grácil. É muito bom que a vida te dê presentes gráceis, é
muito bom o presente que a vida resolve te dá quando bem entender e você menos
espera, quem sabe, ou quando for preciso, quem pode saber ou quando tiver que
ser Vai ser de uma forma ou de outra, a pergunta que não quer calar a boca, por
que a vida é assim? sim, eventualmente por algum capricho ou por alguma vontade
extra terrena, quem sabe, ela resolve te contar algum segredinho dando pirulitos
roubados de uma criança no parque, chega infalível e divertida para dá um beijo
no rosto e gargalhar como um pequeno segredo num bilhetinho escrito na mão (nunca antes me tinha
sido contado), pois quando passo em meio a multidão azedume dos dias de horror
é quando recebo da mão de alguém um aperto camarada sabor chocolate ou quando
sou exprimido contra superfícies de pele quentinha num
abraço enternecido (peito a peito) decidido a mandar embora os desejos da
infância a vida me presenteia; quando também abro os olhos logo a noite e vejo
pela janelas abertas o toque das pessoas que interliga corações jaspeados por
veias e artérias nas praças, ruas e calçadas, é quando acredito um pouco nas estrelas do céu; vejo pessoas lilases brincando com águas vivas sem medo de serem felizes,
vejo luzes coloridas ao redor transpassando os namorados de mãos dadas em casas
nas cores de recife afiado, andam devagar e com cuidado, vejo também facas
usadas pra cortar legumes com sorrisos na boca em vez de sangrar, sangrar mesmo
só o sol da tarde indo pro mar e quis se calar um pouquinho diante daquela esbelteza toda e ficar acordado para ver a manha
aparecendo de forma condutora elétrica não pelas cores mais iluminadas do dia,
mas mais pela janela de alma aberta pro céu azul em buques de rosas para espinhar os dedos,
os mesmo dedos dando ordem ao caos, caos, caos que novamente rodeia, mas que agora
não quero pensar nisso, porque os recifes de azul afiado e as águas vivas que
queima lilases podem tornar o angulo do mundo mais tênue de se viver.
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