quarta-feira, 2 de abril de 2014

não quero mais perder o sorriso do sol com a mão da manha,
doí não prender em jubas leoninas o cheiro dos pássaros de capricórnio
que emudecem no colorido do sol e atiçam a visão do azul céu, 
prender doí no canto do bico e do dente,
é meu pesar que agarra nas penas da primavera no fim do inverno ou enlaçam o desembaraço do pirilampo a noitinha, sertão,
esmorecendo no corpo bambu, inerte em casa, cama, canto do olho.

se tu que sempre vem com esbelteza quiser ir,
vai
se tu que me sorrir nos sinais de semanas quiser ficar,
tu fica!
se tu que me sorrir pelo ouvido num sopro de instante pétalas vermelhas,
fluxo de cores, algo libertino, perolas jogadas em cofres, artesão 
pudesse ter ciência do que tenho,
extremamente difícil de se realizar
ou doesse como me doí a cada segundo depois do primeiro grito
esforço na maternidade de uma laça pontuda fácil de desatar
basta mais um grito (e pronto)
de uma vida sem espaço delimitada no
limite ou extensão de alcance entre
galaxias, hiato
greta como solução
abertura no corpo humano
onde o sorriso retumba e o cheiro de 
penas nadam peixes bambus
puro exercíco