segunda-feira, 17 de março de 2014

quando as mãos de jasmim tocam as luzes na água azulam com o simples perfume o mar, o mar que quebra nas areias do coração pegando fogo e na beira da praia o magma endurece de pena, há uma parte própria para o banho inglório, morno e transparente, há uma parte que mata de rir outra de chorar, as pegadas se apegam mais com o fogo das velas dos barquinhos a noite e de manha cedo podem pelo destino novamente se tiverem coragem fazer algo bem doido e sobreviver pra contar. Pular de penhascos, nadar com monstros marinhos, saltar de paraquedas, e pra amortecer o baque lá no fundo do meu peito a dor pega fogo nos olhos enquanto o infinito de folhas verdes encontra o voo livre, eu quis viver para sempre ali sobre o remexo das arvores do céu ou batida da asa azul de algum passarinho no cio ou ainda passear com flores colhidas dentre vidros no horizonte pra presente

Nenhum comentário:

Postar um comentário