todos os dias quando amanheço céu ou sol para ver as
fotos dos lagos, meses em que nadamos
OU
quando olho pro branco desse folha sem
nada a dizer, MAS de repente é riscada com força eu penso em você:
pérola-sólido-serôdio
e aos poucos sendo preenchida de sonhos eu vou também
perdendo-me entre os estilhaços, pingos, acentos de espadas sobre frases de
amor.
Do azul dos olhares mesmo castanhos vem o branco e o brilho dos sorrisos
e gargalhadas soltas ao vento dos mares, fruto tardio que sua árvore de vida
deu.
Mas fechado, desentregue, guardada suas pérola nos meus dedos sem anéis as
seguro recém-saídas de uma guerra.
Quando ontem me ligou e antes que escutasse
a tua voz, eu ainda estava grande como o dia nas ruas de concreto cinza e
ressequido minha voz e meus músculos falaram contigo,
até que te ouvindo me
dizer seu nome senti reconhecendo-te a voz mais linda do mundo
como se a lua de onde eu via no céu escuro
descesse até mim e disse assim: “toma meu lindo, coma-a ou cole-a em teu peito, faça-a
de guia, faça-a o que quiser”,
entardeci mais cedo perdendo o sol, tocou-me a Lua no coração, abri-o
e aqui pôs um pedaço de estrela quente, sedenta e antiga.
Fiquei feliz e
radiando alegria, esqueci que tinha morrido ou em como era dolorido o cessar de
amar de um para com o outro, mas que isso enxerguei dificuldade & entrega,
decidi pela entrega, amar-te-ei assim bem prolixo e ornamentado para que haja
obstáculos meus também e se for de vim algo a mais ou ligação qualquer que seja
para ambos o crescimento e as ópticas de simplicidade no beijo que não valerá ser descrito,
pois o que quero realmente fazer, uma vida humana tocando nos corações dos homens e pondo
migalhas de luz que se fortalece empurraria-me para aquém céu