sábado, 30 de novembro de 2013

Duas da tarde e nada
Folhas laminares nos ares
Varas e bambus de pé frêmitos
O rosto pra fora da piscina sangue
O rosto como um lago mediterrânico
Em um suplico de absoluto silencio
Um grito guardado, dois, três de me salve
Punhos fechados, pés pernas peito em cãibra
O tigre chega manso e com sede bebe,
Se espreguiça naquele momento
Se suja de areia e lambe uma das patas
Se uma vida lhe fosse oferecida
Sacrifício, jorro de sangue
Para se chegar ao espaço sideral
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