sábado, 30 de novembro de 2013

São 14h34min, me sinto como se tivesse mergulhado em varas, bambus, folhas laminares cortando meus braços, minhas pernas e pés. A face, a única parte que sobra pra fora da piscina vermelha permanece como um lago mediterrânico espraiando o suplico em absoluto silêncio, com boca fechada, a língua se move, quer gritar mais uma vez e os olhos arregalados observam quando o tigre chega lerdo e deita-se, bebe um pouco do liquido e pegando sol na praia de areia branquinha se deita, se espreguiça despreocupado, poderiamos tocar o espaço sideral, eu poderia servi de alimento pra ele ali, bem perto de mim, morrer na boca de uma besta ferra, dentes cravados na garganta, poderia jorrar uma fonte de sangue, de água, juventude esvaindo-se sem que eu posso esquecer por um minuto se quer com tantos espelhos ao redor.

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