terça-feira, 29 de outubro de 2013

Festa de Halloween

Com o caos dentro de si. Vai-se as quedas, partido, Cai na limpidez do cristal liquido, Uma piscina que não abarca a dor (Cheia de cloro que acinzenta mais o ocre do horizonte ogro), Na cidade, naquela luz do sol do dia em queda, Simplesmente, do sétimo andar alterando as cores dos ares arranhados, dos pálidos espectadores, das correntes vermelhas sobressaltando a cada toque, Da dor e do odor de suores que são verificados a cada arma endurecida de amargura pujante, Os lírios, ah os lírios e a anis de armadura, Na cabeça loura e recém saída da água, ainda gotejante um grotesco e lindo elmo de palha antigo incapaz de afugentar, assim como os cornos sobre os ombros, os espinhos em calcanhares, as espadas nas duas mãos apontadas pra veias, peles e ossos, Do escudo envoltos de aço mais endurecido sente-o desnecessário ao fim, no chão, com os joelhos doloridos, retinas tocam em cabelos, esvaeceste, E devido se distrair com algum olhar azulado, lilás ou castanho se entrega ao canto de Maia. A batida do coração fazendo-se na canção house music, São sentidas a cada paço dado a frete, a bota de couro carregando poder militar, por cada azul refletido, cada neon passando veloz sobre a lamina cumprida, sobre a empunhadura feroz, a cada mistura e toque por entre o negro de todos os cantos de enxofre, Tomando como se toma o sangue derramado sem a besta do corte brutal. Mataria um touro com aquela espada, sangraria-o sim, o bárbaro que balbucia bêbado, o toureiro da classe C num mundo E de Esperança.

Por fim

Armar
Ar mar
Amar

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