quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

todos os dias quando amanheço céu ou sol para ver as fotos dos lagos, meses em que nadamos 

OU 

quando olho pro branco desse folha sem nada a dizer, MAS de repente é riscada com força eu penso em você: pérola-sólido-serôdio 

e aos poucos sendo preenchida de sonhos eu vou também perdendo-me entre os estilhaços, pingos, acentos de espadas sobre frases de amor. 

Do azul dos olhares mesmo castanhos vem o branco e o brilho dos sorrisos e gargalhadas soltas ao vento dos mares, fruto tardio que sua árvore de vida deu. 

Mas fechado, desentregue, guardada suas pérola nos meus dedos sem anéis as seguro recém-saídas de uma guerra. 

Quando ontem me ligou e antes que escutasse a tua voz, eu ainda estava grande como o dia nas ruas de concreto cinza e ressequido minha voz e meus músculos falaram contigo, 

até que te ouvindo me dizer seu nome senti reconhecendo-te a voz  mais linda do mundo

como se a lua de onde eu via no céu escuro descesse até mim e disse assim: “toma meu lindo, coma-a ou cole-a em teu peito, faça-a de guia, faça-a o que quiser”,
entardeci mais cedo perdendo o sol, tocou-me a Lua no coração, abri-o e aqui pôs um pedaço de estrela quente, sedenta e antiga. 

Fiquei feliz e radiando alegria, esqueci que tinha morrido ou em como era dolorido o cessar de amar de um para com o outro, mas que isso enxerguei dificuldade & entrega, 

decidi pela entrega, amar-te-ei assim bem prolixo e ornamentado para que haja obstáculos meus também e se for de vim algo  a mais ou ligação qualquer que seja para ambos o crescimento e as ópticas de simplicidade no beijo que não valerá ser descrito,

pois o que quero realmente fazer, uma vida humana tocando nos corações dos homens e pondo migalhas de luz que se fortalece empurraria-me para aquém céu

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