domingo, 9 de fevereiro de 2014




por que disse que me amava boy, irresponsável, vou embora agora, é pesado pra mim, estou cansado, é na verdade desleal, não vejo o horizonte mais, alias vejo, nunca vou deixar de ver, nunca, faz parte de meu interior, apenas mais uma vezes estou sendo entregue ao deserto, pressinto, pressinto e isso é tão desesperador.  Não faz muito tempo, eu acreditei, burro eu fui. Por onde você anda boy? Pra onde você vai? é que quero lhe ter ainda por perto, observar se está bem. Para além da razão vou torcendo que esteja bem.  Eu acreditei, meu Deus como é eu acreditei nas tuas palavras, lançadas assim, sem pretensões. você citou a aliança e eu acreditei. Me chamou pra morarmos juntos. E eu acreditei. Por que boy? O que aconteceu com teu coração. Aos poucos foi dando lugar a pedras, o castanho do teu olhar lindíssimo foi se tornando pétreo e oblíquo. Algo de errado. De muito errado. Sinto que blasfemou. Por um momento, não, por vários momentos tenho alguma pena de ti. É reciproco, porque interpreto seu olhar me vendo te olhando com amor. Me distrai a saudade, as fotos do celular que não serão apagadas, na memória, dentro de mim. Me distrai a bateria e o violão que toca na radio. Por que boy, por que? O tempo não errou boy, nós erramos. Algo me diz que há mais, bem mais, me acompanhe. Entreguemos nossas mãos. Quero ser feliz. Minha mente é tranquila, minha palavra é real, eu sou real, é o que compraz. Boy te odeio. Oh boy, palavras boy, palavras

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