terça-feira, 23 de abril de 2013

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o corpo suado arrasta a noite rolando na cama molhada, desde cedo respira sofrego e profundo, três dias sem dormir. Insone insonia. Já são onze do dia e o sol a pino reto incide, na boca ainda o gosto de azedo, tinha certeza que havia fumado, porque bêbado era entregue, contentando-se com, com mentiras, desejos atendidos, esquecimentos, e não sentia a mudança na atmosfera etílica e nociva se espraiando, mas ao invés disso anda na nocticloração com movimentos de viço e vigor, de dança. Há luz, há, e há nomeas, ideias, insights.

Um comentário:

  1. tua escrita é bem parecida com a do Antonio, vocês deveriam fazer uma parceria num livro único. seria uma coisa inovadora!
    xO!

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