quarta-feira, 24 de abril de 2013

cinza austero

vejo os primeiro raios de sol no leste, o céu vai ficando azulado, no oeste ainda negrejante, mas como está chovendo quase não se distingui as cores, logo olho e tudo está cinza austero, de um plúmbeo metálico, severo, meu coração nem se alegra nem langui, apenas olha, olho como ao café plácido e calmo sumindo na boca, fazendo parte, cumprindo o papel, ator que fora me tirando resquícios de sono, eu sou jovem, muito alias, mas com habitos de gente que vivia num mundo bem distante do passado, essa coisa de dormir e acordar cedo, que regozijo, mas é o que me dá prazer, há mais frescor, o frescor vem sempre junto com as manhas, é preciso está lá pra recebê-lo

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